DE CASA
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Diego Prazeres<br>[email protected]
O que esperar
2017 começa nesta quarta para o Londrina. E o que esperar dele? O time teve algumas mudanças pontuais, com chegadas e partidas. Em princípio, e pode ser que eu queime a língua fácil, fácil, acho que na balança comercial de quem saiu e de quem veio, estamos em déficit.
O Tubarão perdeu seu melhor jogador na Série B, Zé Rafael, que espero que tenha sucesso na Série A com o Bahia, e o Keirrison. Continuo sem entender o tratamento dado ao K99 por aqui. Fez sete gols na Série B, queria de ficar, e, apesar das limitações físicas um problema, sem dúvida tinha muita lenha pra queimar. Pra mim, uma perda sensível.
Diferente da saída do Marcelo Rangel. Ok, fez uma boa Série B, mas o considero apenas regular, abaixo do nível dos últimos que tivemos por aqui. Boa a aposta nesse menino Alan.
Entre os reforços que chegaram, apenas o Fabinho, por vir do Vila Nova, é que vem como referência positiva. É de quem podemos esperar algo de diferente. Os outros são incógnitas, nada mais do que isso por enquanto, o que não quer dizer que não possam se dar bem. O futebol não tem lógica.
A temporada começa para o Londrina com uma expectativa, a meu ver, maior em relação ao ano passado. A boa campanha na Série B o coloca em um patamar abaixo apenas da dupla Atletiba em nível estadual, o que implica em uma maior responsabilidade no Paranaense, no qual deve ter como meta buscar o título, e em um desempenho ao menos satisfatório na Primeira Liga, a começar pelo Figueirense, nesta quarta, na estreia.
Já para a Série B o melhor é fazer o mesmo prognóstico do ano passado, traçando primeiro uma meta de ficar entre os 10 primeiros e depois pensar em uma condição de tentar buscar o acesso. Ainda acho que não é obrigação do Tubarão chegar à Série A agora.
O PASSADO
Em tempos de Campeonato Paranaense por começar, vêm à mente algumas lembranças do passado. Há 20 anos, por exemplo, o Tubarão trouxe alguns medalhões como o volante Hermes, do Corinthians, e o atacante Maurício, famoso por marcar o gol que deu o título estadual ao Botafogo em 1989. Mas não deu certo. O Tubarão fez uma campanha ruim, acabou disputando um tal de torneio da morte para não cair, quando acabou se safando. A queda viria no Paranaense do ano seguinte, em 1998. Mas aí é tema para uma coluna inteira. Boa semana.