O que esperar
2017 começa nesta quarta para o Londrina. E o que esperar dele? O time teve algumas mudanças pontuais, com chegadas e partidas. Em princípio, e pode ser que eu queime a língua fácil, fácil, acho que na balança comercial de quem saiu e de quem veio, estamos em déficit.
O Tubarão perdeu seu melhor jogador na Série B, Zé Rafael, que espero que tenha sucesso na Série A com o Bahia, e o Keirrison. Continuo sem entender o tratamento dado ao K99 por aqui. Fez sete gols na Série B, queria de ficar, e, apesar das limitações físicas – um problema, sem dúvida – tinha muita lenha pra queimar. Pra mim, uma perda sensível.
Diferente da saída do Marcelo Rangel. Ok, fez uma boa Série B, mas o considero apenas regular, abaixo do nível dos últimos que tivemos por aqui. Boa a aposta nesse menino Alan.
Entre os reforços que chegaram, apenas o Fabinho, por vir do Vila Nova, é que vem como referência positiva. É de quem podemos esperar algo de diferente. Os outros são incógnitas, nada mais do que isso por enquanto, o que não quer dizer que não possam se dar bem. O futebol não tem lógica.
A temporada começa para o Londrina com uma expectativa, a meu ver, maior em relação ao ano passado. A boa campanha na Série B o coloca em um patamar abaixo apenas da dupla Atletiba em nível estadual, o que implica em uma maior responsabilidade no Paranaense, no qual deve ter como meta buscar o título, e em um desempenho ao menos satisfatório na Primeira Liga, a começar pelo Figueirense, nesta quarta, na estreia.
Já para a Série B o melhor é fazer o mesmo prognóstico do ano passado, traçando primeiro uma meta de ficar entre os 10 primeiros e depois pensar em uma condição de tentar buscar o acesso. Ainda acho que não é obrigação do Tubarão chegar à Série A agora.

O PASSADO
Em tempos de Campeonato Paranaense por começar, vêm à mente algumas lembranças do passado. Há 20 anos, por exemplo, o Tubarão trouxe alguns medalhões como o volante Hermes, do Corinthians, e o atacante Maurício, famoso por marcar o gol que deu o título estadual ao Botafogo em 1989. Mas não deu certo. O Tubarão fez uma campanha ruim, acabou disputando um tal de torneio da morte para não cair, quando acabou se safando. A queda viria no Paranaense do ano seguinte, em 1998. Mas aí é tema para uma coluna inteira. Boa semana.