PT e PMDB querem manter caixa preta do BNDES
O Senado adiou ontem, mais uma vez, a votação de urgência à quebra de sigilos BNDES. A ideia é dar transparência ao banco, que chegou a captar recursos no mercado com juros de mais de 15% para emprestar a menos de 5% às empresas amigas do PT e PMDB, como a JBS/J&F e Odebrecht. O prejuízo no BNDES sequer foi calculado. A bancada petista quer porque quer manter inexpugnável a caixa preta do BNDES.

Décadas de dívida
A diferença na taxa de juros do BNDES resultou em dívida bilionária que será paga pelo contribuinte, no mínimo, até o ano de 2040.

Adiamento há um ano
Estava marcada para essa terça (22) a votação da quebra do sigilo do BNDES. Foi adiada de novo. Os políticos devem ter muito a esconder.

Estranha defesa
O senador petista Lindbergh Farias (RJ) é contra a quebra do sigilo do BNDES, alegando "informações estratégicas". Para o PT, certamente.

Ninguém quer
O projeto do senador Lasier Martins (PSD-RS), que quebra o sigilo do BNDES (e também BB e Caixa) está parado desde dezembro de 2016.

Sem Dilma não seria possível privatizar Eletrobras
Não fosse a incompetência de Dilma Rousseff (PT), que destroçou o setor elétrico, Michel Temer não conseguiria privatizar a Eletrobras, segundo Elena Landau, uma das mais admiradas e experientes economistas brasileiras na área de privatizações. Mas ela adverte que há uma "guerra de comunicação" pela frente, na qual o governo não poderá usar meias palavras para enfrentar a resistência dos setores atrasados e as corporações, que querem manter regalias e privilégios.

Clareza e objetividade
Elena Laudau recomenda ao governo clareza para mostrar que a privatização da Eletrobras será altamente benéfica ao povo brasileiro.

Violência que fragilizou
Os 13 anos de violência política na Eletrobras, cujo conselho de administração ela integrou, neutralizaram capacidade de investimento.

Somente elogios
Uma das líderes da arrojada privatização da telefonia, no governo FHC, Elena Landau elogia a venda da Eletrobras por oferta pública de ações.

Vergonha e indignação
Carreata em Maceió, nesta quarta (23), sob o lema "Lula na cadeia", protesta contra a concessão de cidadania e título "doutor honoris causa" a um condenado à prisão por ladroagem: o ex-presidente Lula.

Olha o nível
O "título" para Lula é obra de um dirigente de faculdade pública do interior, em Alagoas, que chama mais atenção pelo boné do MST que usa em ocasiões solenes, do que por sua eventual qualificação.

Autorização prévia
Nos Estados Unidos, o contribuinte pode marcar um quadradinho, no formulário de Imposto de Renda, autorizando o governo a direcionar 1 dólar para o Fundo Eleitoral, que é público. Nos EUA, há anos, um leitor conta que jamais conheceu um americano que tenha autorizado isso.

Síndrome de Estocolmo?
É curioso e até suspeito o incômodo que demonstram certos setores da sociedade carioca (sobretudo os mais vitimados pela criminalidade), com a megaoperação das Forças Armadas contra o tráfico, no Rio.

Reforma para a plateia
A relatora da reforma politica dos tucanos, deputada Shéridan (RR), reduziu mais os critérios da "cláusula de desempenho". A ideia agora é facilitar para partidos alcançarem o mínimo prometido.

Jovens impetuosos
Levantamento do instituto Paraná Pesquisa mostrou que apenas 29,4% dos brasileiros defendem o envio de tropas à Venezuela. Entre jovens de 16 a 24 anos o índice pula para 40,7%.

Passagem é ‘fichinha’
Se espantam os gastos com passagens aéreas na Câmara, no primeiro semestre de 2016 os deputados federais receberam cerca de R$ 100 milhões em reembolsos para "divulgação do exercício do mandato".

Terrorista covarde
O facínora Abdelbaki Es Satty, "imã" que foi o mandante dos atentados terroristas em Barcelona e arredores, disse aos otários que influenciou que após a matança iria se "imolar". Papo furado. É um covardão.

Pergunta na estrebaria
A "fábrica de fertilizantes", na qual a J&F/JBS promete investir, é para aproveitar a matéria-prima que usou para sujar o Brasil?

Imagem ilustrativa da imagem CLÁUDIO HUMBERTO



PODER SEM PUDOR

Reunião espírita
Leonel Brizola confiou ao economista Marlan Rocha a missão de percorrer o interior do País para organizar o PDT, que acabara de fundar. Ao chegar em Barreiras, na Bahia profunda, Marlan procurou um militante getulista histórico, Aluízio Mármore, e pediu para organizar uma reunião com velhos trabalhistas das redondezas. Mármore apenas sorriu:
- Amanhã cedo pego você no hotel e vamos ao cemitério. Estão todos lá.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br