Vamos debater com calma"
Rodrigo Maia, presidente da Câmara, sobre o projeto de reforma da Previdência

Sortudo, Temer se livra de Cunha, Geddel e Renan
Sujeito de sorte, Michel Temer: ao contrário dos antecessores Lula e Dilma, só para citar estes dois, é o primeiro presidente a se livrar das principais razões de dores de cabeça de todos os ocupantes do cargo, no Planalto: o ex-deputado Eduardo Cunha e o senador Renan Calheiros, ambos do PMDB. De quebra, ainda se livrou do ex-ministro Geddel. Melhor: Temer nada precisou fazer para que isso acontecesse.

Garimpeiros
Cunha, Geddel e Renan, principais "garimpeiros" do PMDB, são os maiores especialistas em atormentar os presidentes que apoiam.

Dupla sertaneja
Incorrigível contador de vantagens, Geddel constrangia Temer. Mas problema mesmo, no "toma lá, dá cá", era a dupla Cunha-Renan

Jogo de paciência
Após a posse, Temer viu Cunha tentando subjugar o seu governo. Só precisou de paciência para aguardar o fim dramático do ex-deputado.

Jogadores
Dilmista, Renan vendeu caro o apoio a Temer, após ajudar a violentar a Constituição inventando cassação sem perda de direitos políticos.

Invasores de escolas pagarão custos do Enem 2
A Advocacia Geral da União (AGU) abriu processo administrativo no âmbito do Inep, órgão do MEC que organiza o Enem, para que sejam calculados e comprovados os custos da nova aplicação do exame, neste último fim de semana, estimados em mais de R$ 10 milhões. A AGU pretende "individualizar as condutas" e cobrar esse custo das entidades estudantis que patrocinaram as invasões às escolas.

A firma é rica
As invasões foram patrocinadas por entidades como UNE e Ubes (estudantes secundaristas), há décadas "aparelhadas" pelo PCdoB.

Os prejudicados
Invasões em 404 escolas de 21 estados impediram mais de 240 mil alunos de prestar exame do Enem, nos dias 5 e 6 de novembro.

Velhos conhecidos
Alunos das próprias escolas raramente participam das invasões. Filmagens não são permitidas para não desmascarar os "estudantes".

Malhação de Renan
A julgar pela perplexidade e a indignação provocadas pela decisão do Senado de ignorar a liminar do ministro Marco Aurélio, a sessão de hoje (7) no STF pode se transformar em autêntica "malhação de judas".

Afronta à Justiça
Antes do Senado, o ex-presidente da Câmara Henrique Alves já havia afrontado a Justiça, ao condicionar a cassação de Natan Donadon (RO), deputado ladrão transitado em julgado, a aprovação do plenário.

Justiça desrespeitada
Outro precedente, nas afrontas ao Judiciário: a Mesa Diretora da Câmara, na época presidida por Inocêncio Oliveira, ignorou por quase 2 anos a cassação do então deputado Paulo Marinho (MA).

Governo se envolveu
O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), teve papel central na decisão de ignorar a liminar que afastava Renan: objetivo foi neutralizar as ameaças do vice-presidente Jorge Viana (PT) de paralisar a pauta.

Poder sem Pudor

Imagem ilustrativa da imagem Claudio Humberto


Sucatas paralisadas
Durante a discussão, no Senado, do projeto do governo Lula que autorizava a doação de 12 aviões da FAB ao Paraguai e à Bolívia, o senador Edison Lobão (MA) disse na época que das 800 aeronaves, 400 estavam paralisadas. O então senador tucano Arthur Virgílio (AM) interveio:
- Com a doação dos 12 aviões, a FAB ainda ficará com 48,5% da frota paralisada. Se o governo Lula doar os 400, poderá proclamar que deixou a FAB com 100% da frota em condições de voo...

Com André Brito, Gabriel Garcia e Tiago Vasconcelos
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