Petrobras paga US$ 7 bi à Sete Brasil, da Lava Jato
Cinco novos contratos da Petrobras vão garantir US$ 6,87 bilhões de faturamento à Sete Brasil, empresa investigada na Lava Jato. Tudo sem licitação e até 2029. Isso equivale atualmente a R$ 21,43 bilhões. O Ministério Público classificou a Sete Brasil de "filial do petrolão", criada durante o governo Lula por André Esteves (BTG Pactual), banqueiro preso junto com o ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS).

Esperteza S/A
A Sete Brasil surgiu para fazer algo de que a Petrobras jamais necessitou: intermediação para contratar plataformas de exploração.

Mais escândalos
A Sete Brasil foi presidida pelo ex-gerente da BR Pedro Barusco, aquele que prometeu devolver US$ 100 milhões roubados à Petrobras.

Contrato lotérico
Pela proposta original, a Sete Brasil investiria US$ 25 bilhões para providenciar 29 sondas até 2020. E continua faturando alto.

Silêncio como resposta
Questionada por meio de sua assessoria, a Petrobras não respondeu às indagações sobre os contratos bilionários com a Sete Brasil.

Grupos brigam pelo comando do PSDB, em 2017
O governador Geraldo Alckmin espera o fim das eleições municipais para indicar alguém da sua confiança para a presidência nacional do PSDB, em 2017. A ideia desagrada Aécio Neves, atual presidente, e reforça o "racha" entre os tucanos. Partido apontado como favorito, na disputa presidencial de 2018, o PSDB não se entende: pretendem a indicação o próprio Alckmin, Aécio e José Serra (Relações Exteriores).

Eles se detestam
Geraldo Alckmin, Aécio Neves e José Serra até posam sorridentes para fotos, mas, em conversas reservadas, criticam-se asperamente.

Agora, vai
Os três principais pré-candidatos a presidente da República em 2018 têm em comum derrotas para o PT, e a certeza de que "agora, vai".

Três homens, um destino
Se quiser, Alckmin pode disputar a presidência pelo PSB e José Serra tem conchavos com o PMDB. Só Aécio não cogita deixar o PSDB.

Nova goleada
O governo está confiante que a PEC 241, que finalmente estabelece limite para gastos públicos, será aprovada em segundo turno, na Câmara, com 380 votos. Dissidentes prometeram apoio à proposta.

Centrais se deram bem
Em 2014, as centrais sindicais levaram R$ 180 milhões dos cofres públicos. A maioria é ligada a Lula e ao PT. Em 2007 esse valor era zero. Hoje, claro, são contra a PEC 241, que limita gastos públicos.

São uns gozadores
A Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados incluiu na pauta da reunião desta terça (25) projeto para dispensar chineses de visto de entrada no Brasil ...durante as Olimpíadas e Paralimpíadas.

Embate com a censura
A jornalista Joice Hasselmann diz estar "pronta para o embate" com o ex-presidente Lula, que a processa. Na audiência dessa quarta (26), ela pretende demonstrar tudo, segundo seu advogado Adib Abdouni.

Inferno dos outros
Com barba por fazer e sem a menor pinta de consciência pesada, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, aquele que ajudou a destruir o tripé macroeconômico, levando o País à bancarrota, foi ao cinema, no fim de semana brasiliense, assistir "Inferno", estrelado por Tom Hanks.

Rumo à cadeia
Ex-líder do movimento "caras pintadas", o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) prefere colocar o ex-presidente Lula nas fileiras de vítimas, considerando-o um "perseguido".

Crise na advocacia
Cerca de 15 mil advogados estão inadimplentes junto à OAB-MG, dos quais 6 mil respondem a processos na Comissão de Ética. Os números são muito parecidos nas demais 26 seccionais da OAB, Brasil afora.

Custo elevado
Estudo do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf) revela o impacto do contrabando na economia. No caso dos municípios mais afetados, observa-se dependência financeira acima de 50% dos governos estaduais e federal.

Amigo do peito
Com faturamento subindo de R$17 bilhões para R$160 bilhões durante os governos Lula, Emílio Odebrecht tinha mesmo de chamar o ex-presidente de "Amigo".

Imagem ilustrativa da imagem CLÁUDIO HUMBERTO



PODER SEM PUDOR

Meu ministro
Ao desembarcar no Recife no auge do escândalo dos dólares levados na cueca por um assessor do deputado José Guimarães (PT-CE), o saudoso Eduardo Campos, então ministro de Ciência e Tecnologia, foi recebido assim por um correligionário e fã:
- Esse é o meu ministro: chega sem mala e sem cueca!...

Com André Brito, Gabriel Garcia e Tiago Vasconcelos
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