CLÁUDIO HUMBERTO
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 25 de outubro de 2016
Petrobras paga US$ 7 bi à Sete Brasil, da Lava Jato
Cinco novos contratos da Petrobras vão garantir US$ 6,87 bilhões de faturamento à Sete Brasil, empresa investigada na Lava Jato. Tudo sem licitação e até 2029. Isso equivale atualmente a R$ 21,43 bilhões. O Ministério Público classificou a Sete Brasil de "filial do petrolão", criada durante o governo Lula por André Esteves (BTG Pactual), banqueiro preso junto com o ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS).
Esperteza S/A
A Sete Brasil surgiu para fazer algo de que a Petrobras jamais necessitou: intermediação para contratar plataformas de exploração.
Mais escândalos
A Sete Brasil foi presidida pelo ex-gerente da BR Pedro Barusco, aquele que prometeu devolver US$ 100 milhões roubados à Petrobras.
Contrato lotérico
Pela proposta original, a Sete Brasil investiria US$ 25 bilhões para providenciar 29 sondas até 2020. E continua faturando alto.
Silêncio como resposta
Questionada por meio de sua assessoria, a Petrobras não respondeu às indagações sobre os contratos bilionários com a Sete Brasil.
Grupos brigam pelo comando do PSDB, em 2017
O governador Geraldo Alckmin espera o fim das eleições municipais para indicar alguém da sua confiança para a presidência nacional do PSDB, em 2017. A ideia desagrada Aécio Neves, atual presidente, e reforça o "racha" entre os tucanos. Partido apontado como favorito, na disputa presidencial de 2018, o PSDB não se entende: pretendem a indicação o próprio Alckmin, Aécio e José Serra (Relações Exteriores).
Eles se detestam
Geraldo Alckmin, Aécio Neves e José Serra até posam sorridentes para fotos, mas, em conversas reservadas, criticam-se asperamente.
Agora, vai
Os três principais pré-candidatos a presidente da República em 2018 têm em comum derrotas para o PT, e a certeza de que "agora, vai".
Três homens, um destino
Se quiser, Alckmin pode disputar a presidência pelo PSB e José Serra tem conchavos com o PMDB. Só Aécio não cogita deixar o PSDB.
Nova goleada
O governo está confiante que a PEC 241, que finalmente estabelece limite para gastos públicos, será aprovada em segundo turno, na Câmara, com 380 votos. Dissidentes prometeram apoio à proposta.
Centrais se deram bem
Em 2014, as centrais sindicais levaram R$ 180 milhões dos cofres públicos. A maioria é ligada a Lula e ao PT. Em 2007 esse valor era zero. Hoje, claro, são contra a PEC 241, que limita gastos públicos.
São uns gozadores
A Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados incluiu na pauta da reunião desta terça (25) projeto para dispensar chineses de visto de entrada no Brasil ...durante as Olimpíadas e Paralimpíadas.
Embate com a censura
A jornalista Joice Hasselmann diz estar "pronta para o embate" com o ex-presidente Lula, que a processa. Na audiência dessa quarta (26), ela pretende demonstrar tudo, segundo seu advogado Adib Abdouni.
Inferno dos outros
Com barba por fazer e sem a menor pinta de consciência pesada, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, aquele que ajudou a destruir o tripé macroeconômico, levando o País à bancarrota, foi ao cinema, no fim de semana brasiliense, assistir "Inferno", estrelado por Tom Hanks.
Rumo à cadeia
Ex-líder do movimento "caras pintadas", o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) prefere colocar o ex-presidente Lula nas fileiras de vítimas, considerando-o um "perseguido".
Crise na advocacia
Cerca de 15 mil advogados estão inadimplentes junto à OAB-MG, dos quais 6 mil respondem a processos na Comissão de Ética. Os números são muito parecidos nas demais 26 seccionais da OAB, Brasil afora.
Custo elevado
Estudo do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf) revela o impacto do contrabando na economia. No caso dos municípios mais afetados, observa-se dependência financeira acima de 50% dos governos estaduais e federal.
Amigo do peito
Com faturamento subindo de R$17 bilhões para R$160 bilhões durante os governos Lula, Emílio Odebrecht tinha mesmo de chamar o ex-presidente de "Amigo".
PODER SEM PUDOR
Meu ministro
Ao desembarcar no Recife no auge do escândalo dos dólares levados na cueca por um assessor do deputado José Guimarães (PT-CE), o saudoso Eduardo Campos, então ministro de Ciência e Tecnologia, foi recebido assim por um correligionário e fã:
- Esse é o meu ministro: chega sem mala e sem cueca!...
Com André Brito, Gabriel Garcia e Tiago Vasconcelos
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