''As pessoas querem um serviço melhor''
Ministro Paulo Bernardo (Comunicações) sobre a qualidade da telefonia celular

Sanchez obteve beijinhos e grana para o estádio
Além de roubar beijinhos da presidenta Dilma, na festa de reabertura do Maracanã, o ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez, o ex-jogador Ronaldo e o ex-presidente Lula, seus parceiros preferenciais, conseguiram o que queriam: a Caixa Econômica Federal, que já patrocina o clube paulista, vai enterrar R$ 400 milhões públicos para finalizar a obra do Itaquerão, um estádio de propriedade particular.

Cenário
Enquanto Ronaldo entretia a plateia, em campo, os parceiros Sanchez e Lula convenciam Dilma a meter dinheiro do contribuinte no Itaquerão.

Explicações
Envolvendo dinheiro público, o Ministério Público Federal em São Paulo ficou curioso sobre as garantias oferecidas à Caixa.

Argumentos
Outro detalhe que os procuradores querem saber: os argumentos utilizados pelo Banco do Brasil para pular fora do esquema.

Quem manda
A desembaraço de Andrés Sanchez no Maracanã, anotado em colunas sociais, insinua constrangedora ascendência sobre Dilma e Lula.

Puccinelli cobra 'atenção' de Dilma para apoiá-la
O governador André Puccinelli (PMDB-MS) disse à presidenta Dilma que tem intenção de apoiar sua reeleição em 2014, mas apenas sob a condição de receber a ''mesma atenção'' que o PT na briga por sua sucessão no Estado. Em reunião no Planalto semana passada, André prometeu montar palanque para Dilma caso ela divida apoio entre Nelson Trad (PMDB), seu candidato, e o senador Delcídio Amaral (PT).

Braço direito
O acordo entre Dilma e Puccinelli - que se aliou ao tucano José Serra nas eleições de 2010 - tem sido costurado pelo vice Michel Temer.

Jogo duplo
Puccinelli reclamou, na conversa com Dilma e Temer, que o senador Delcídio sinaliza coligação com o PMDB enquanto acena para o PSDB.

Déjà vu
O governador pediu ainda à presidenta que o PT resolva o cabo de guerra entre o ex-governador Zeca do PT e o grupo de Delcídio.

Sem mover palha
O chanceler Antonio Patriota finalmente se pronunciou sobre a candidatura do colega embaixador Roberto Azevedo à direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC): ''É uma campanha que está ganhando fôlego''. Sem a ajuda dele, faltou dizer.

Velha tática
Jogo jogado: o Banco do Brasil entrou em greve na véspera do feriado, emendando a folga, tática conhecida na Caixa e outras estatais, de antecipar férias com o mês de dissídio, ignorando quem lhes paga.

Camisa de força nele
Sugestão no Twitter: autor prolífico de projetos de lei e de emendas amalucadas, como tentar subjugar o STF ao Congresso, é preciso estabelecer ''controle social do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI)''.

Era só pressão
Em visita surpresa ao Porto de Santos, segunda-feira à noite, o ministro Leônidas Cristino (Portos) ficou surpreso com a falta de caminhões e filas. Foi informado pelos funcionários que a pressão dos terminais de granéis de soja diminuiu após votação do parecer da MP dos Portos.

Convite desfeito
Marina Silva nega ter feito convite ao deputado Geraldo Magela (PT) para se filiar e disputar o governo do DF pelo Rede, em 2014. Não é o que conta relator do projeto que dificulta a criação de novos partidos.

Força-tarefa
O presidente da Câmara, Henrique Alves, criou grupo de trabalho com delegados, promotores, deputados e Ministério da Justiça para tentar consenso, até 30 de maio, em torno da PEC 37 que deixa ainda mais claro na Constituição que investigar é papel da polícia.

Uni-vos!
Longe da trapalhada com o Supremo, o presidente do PT, Rui Falcão, passa o 1º de Maio em Cuba, após o encontro em Havana do Foro de São Paulo. Com ele, o líder do partido na Câmara, José Guimarães.

Desuni-vos!
Acabou a mística do 1º de Maio petista: fugiu da data até o top-top Marco Aurélio Garcia, aspone para assuntos internacionais aleatórios do Planalto: faz palestra em Buenos Aires, Argentina.

Pensando bem...
...o 1º de Maio sem Lula e Dilma nos palanques ninguém esquece.


PODER SEM PUDOR

Quem gosta de trabalhar
José Aparecido de Oliveira governava o Distrito Federal, em 1985, e não conseguia trabalhar com o barulho de grevistas, diante do Palácio do Buriti.
- Vou lá! - decidiu, irritado.
Atravessou a rua sozinho e encarou os manifestantes.
- Quanto você ganha? - provocou um deles, às suas costas.
Ele se voltou, num gesto rápido, e disparou, dedo em riste:
- O que você nunca vai ganhar, porque não gosta de trabalhar!
Os manifestantes caíram na gargalhada. Aparecido ganhou o respeito deles, obtendo o fim da greve e, sobretudo, daquele barulho infernal.