Imagem ilustrativa da imagem CLÁUDIO HUMBERTO



"Acreditei que não estava cometendo nenhuma ilegalidade"
Luiz Pagot, ex-DNIT, admitindo haver pedido doações para a campanha de Dilma

Mensaleiros agora investem contra Ayres Britto
Após manobras protelatórias inéditas na história do Supremo Tribunal Federal, para adiar sessões ou prolongá-las, a fim de inviabilizar o voto do ministro Cezar Peluso antes de sua aposentadoria, os mensaleiros e seus advogados preparam agora estratégia ainda mais ousada: tentar arrastar o julgamento do mensalão até 18 de novembro, quando se aposenta o presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto. Ministros experientes duvidam que o consigam, mas não duvidam que tentarão.

Joaquim presidente
Se o julgamento se arrastar até 18 de novembro, o ministro Joaquim Barbosa se afastaria da relatoria para assumir a presidência do STF.

Aliado
A defesa dos mensaleiros conta com o ministro Ricardo Lewandowski, que até pediu a Ayres Britto o adiamento do julgamento para 2013.

São ‘malas’
Na hipótese de adiamento para 2013, o processo do mensalão poderia ser desmembrado e a púnicao dos réus ficar inviabiliozada.

Mandou bem

Após o voto condenando mensaleiros, a ministra Carmen Lúcia (STF) ganhou na internet ainda mais tietes, que a querem presidindo o Brasil.

Dono de empresa fantasma se esconde no Rio
O dono da MB Serviços de Terraplanagem, Bruno Estefânio de Freitas, 20 anos, anda sumido desde quando foi citado no caso Cachoeira. Sua empresa, supostamente de fachada, chegou a sacar R$ 5 milhões em maio, de uma conta abastecida pela Delta Construções. Circularam informações ontem que o davam como escondido em uma casa da Rua Mário Taveira número 11, no Rio, sob a proteção (ou vigilância?) de seguranças.


Escafedeu
O senador tucano Mário Couto (PA) que vivia xingando Luiz Pagot, ex-DNIT, de "ladrão", e o desafiava a processá-lo, tomou chá de sumiço.

Desconfiança

O senador Pedro Taques (PDT-MT) desconfia que "alguma coisa" fez Luiz Antonio Pagot recuar tanto no depoimento à CPI do Cachoeira.

Saldo positivo
O PSDB adorou Pagot na CPI. Além de retirar denúncias contra o tucanato paulistano, pôs a batata quente no colo do governo e o PT.

Erro estratégico
Além de romper com Lojas Americanas, C&C e Sonda, o Itaú pôs fim a mais de 300 contratos de financiamento de clientes, realçando um erro estratégico no mercado bancário. As empresas ameaçam ir à Justiça por danos comerciais e de imagem, pela quebra unilateral dos acordos.

Sofrimento

As dores na coluna são tão lancinantes que o ministro Joaquim Barbosa aproveita o percurso até o Supremo Tribunal Federal, no carro, para usar bolsas de gelo nas costas e no pé direito.

Reencontro político
Rival da família do governador de Pernambuco, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) considera a aliança com Eduardo Campos (PSB) "completamente diferente" da Lula-Maluf. "Houve um reencontro político, eu e o avô dele, Miguel Arraes, fomos aliados no passado".

Sem perigo de dar certo
A falta de investimentos em aeroportos e a falta de munição no Exército têm algo em comum: Murilo Barboza. Ele foi presidente da estatal Infraero e atualmente é o secretário de compras de material de Defesa.

Abaixo do mínimo
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) reclama dos R$ 492 pagos aos que prestam serviço militar obrigatório: "Esculhambo Celso Amorim porque a estatura moral do ministro é menor que sua estatura física", afirmou.

Petista neo-rorizista
A Câmara Legislativa do DF aprovou as contas de 2004 do ex-governador Joaquim Roriz, arquiinimigo dos petistas, com o voto de Sidney Patrício (PT), presidente da Casa. Ele mantém relações fraternais com a filha do velho cacique, deputada Liliane Roriz (PMN).
 
Bode expiatório
Para o presidente do PSDB em Minas, Marcus Pestana, o PT tenta fazer do senador Aécio Neves e de Márcio Lacerda "bodes expiatórios" em Belo Horizonte: "Foram eles que romperam com o PSB".

Nada se cria
Candidato a prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT-PSB) copiou velho slogan do ex-prefeito de Maceió Djalma Falcão, adotado depois pela Volkswagem, tentando retornar ao cargo: "Natal conhece, Natal confia".

Pergunta de pescador
Agora que seu ministério vai celebrar a 9ª Semana do Peixe, o ministro Marcelo Crivella (Pesca) já aprendeu a colocar a minhoca no anzol?

PODER SEM PUDOR
A Batalha de Itararé
O ex-presidente FHC ainda se diverte quando lembra o dia em que destacou o embaixador Júlio César Gomes dos Santos, aquele do escândalo Sivam, para atuar como mediador da crise Peru-Equador. "Engalanado e investido de poderes plenipotenciários" – recordou-se FHC, divertido, papeando com amigo – ele não pôde cumprir a missão: acabou protagonizando uma autêntica Batalha de Itararé – aquela que não houve. É que, ao desembarcar, foi acometido de uma diarréia que durou cinco dias.
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Com Ana Paula Leitão e Teresa Barros
www.claudiohumberto.com.br