A fisioterapia respiratória é utilizado para promover o estabelecimento ou restabelecimento da função pulmonar, com técnicas manuais ou com auxílio de equipamentos. Os exercícios tem o objetivo de favorecer a capacidade ventilatória, tornando mais eficiente possível a entrada e saída de ar dos pulmões e melhorar a troca gasosa.
Alguns exemplos de técnicas: percussão ou tapotagem (manobra realizada com as mãos, de forma ritmada ou compassada na região torácica); vibração (técnica de higiene brônquica, uma aplicação manual com movimentos no tórax do paciente visando a expulsão de secreções); drenagem postural (seus efeitos são oriundos da ação gravitacional devido ao posicionamento do paciente); incentivadores inspiratórios (modalidade de terapia profilática, segura e eficaz promovendo melhora das funções pulmonares).
A fisioterapia respiratória atua no tratamento de pacientes de todas as idades com distúrbios pulmonares agudos ou crônicos. Pode ser realizado em ambientes hospitalares, no pré e pós-opertório de diversas cirurgias, em unidade de terapia intensiva, clínicas, ambulatórios, até mesmo na casa do paciente.
Exemplos de patologias que com necessidade de fisioterapia respiratória: asma, enfisema pulmonar, pré e pós-operatórios de cirurgias torácicas e abdominais e doenças intersticiais respiratórias.
A fisioterapia respiratória tem grande atuação na pediatria, podendo ser realizada em crianças a partir do nascimento que apresentam patologias respiratórias esporádicas ou crônicas dependentes ou não de respiradores artificiais ou de suporte de oxigênio.
Ana Maria Camargo Costa - fisioterapeuta (Londrina)