Servidores e pacientes do AEHU (Ambulatório de Especialidades do Hospital Universitário), o Hospital de Clínicas da UEL, realizaram nesta terça-feira (14) uma manifestação para cobrar do governo do Estado a contratação de funcionários para o hospital. A unidade foi inaugurada em 1994 e, segundo os servidores, o quadro de trabalhadores vem sofrendo uma redução gradual, tendo se agravado nos últimos anos, enquanto o número de pacientes só aumenta. Hoje, o HC estaria funcionando com 50 vagas em aberto e algumas áreas só não suspenderam o atendimento em razão da terceirização dos serviços.

Um dos setores mais críticos, apontam os servidores, é o de assistência social. Em 1994, quatro assistentes sociais faziam o atendimento aos pacientes. O número chegou a 12, mas hoje são cinco e em breve, com as aposentadorias que estão por vir, restarão apenas duas profissionais. "Tem concurso feito, assim como para o preenchimento da maioria das vagas em aberto no hospital, mas falta a homologação e nomeação dos aprovados, o que depende exclusivamente do governo do Estado. O problema da falta de funcionários é histórico, mas está mais acirrado agora", disse Argéria Maria Serraglio Narciso, uma das assistentes sociais do HC que cumpre licença-prêmio e está prestes a se aposentar.

Na área de higiene hospitalar, apontam os servidores, eram 42 funcionários em 1994 e hoje restam 15, os motoristas eram cinco e agora ficou apenas um, enquanto no departamento de serviços gerais, que incluem portaria, vigilância, zeladoria e telefonista, a redução foi "drástica". Há 23 anos, quando começou a funcionar, o HC atendia 4.033 pacientes ao mês, demanda que aumentou 73% em mais de duas décadas, somando hoje 6.978 atendimentos mensais, todos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

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