Unidade do Panissa/Maracanã está fechada desde janeiro de 2016, quando estrutura foi danificada por causa da chuva
Unidade do Panissa/Maracanã está fechada desde janeiro de 2016, quando estrutura foi danificada por causa da chuva | Foto: Marcos Zanutto


Além da UBS da Vila Fraternidade, o atendimento está suspenso em outras duas unidades básica de saúde de Londrina. O prédio do posto de saúde dos jardins Panissa e Maracanã (zona oeste) foi interditado após problemas estruturais causados pelas chuvas de janeiro de 2016. A população passou a ser atendida temporariamente no salão paroquial da Capela São Silvestre, no Jardim Olímpico, mas a estrutura provisória foi desativada e os usuários foram remanejados para a UBS do Jardim Tóquio. No início de 2017, a reforma da UBS Panissa/Maracanã foi iniciada. A obra está orçada em R$ 442 mil e, segundo o secretário de Saúde, Felipe Machado, o cronograma vem sendo cumprido. A previsão da prefeitura é entregar a obra em junho de 2017.

A Unidade do Panissa/Maracanã tem 498 m². As obras contemplam pintura, troca de portas, janelas e telhas estragadas, recuperação de piso e calçada, entre outros itens. O posto é responsável pelo atendimento de cerca de 15 mil moradores.

No Parque das Indústrias (zona sul), o fechamento da unidade de saúde para reforma obrigou a população a se deslocar até a UBS do Jardim Itapoá. A previsão inicial era concluir a obra em junho, mas um atraso no cronograma deve alterar a inauguração para julho. "A recuperação da parte elétrica estava orçada em R$ 3,5 mil, mas quando a reforma foi iniciada vimos que seria necessário trocar toda a parte elétrica e os R$ 3,5 mil não seriam suficientes. Por isso fizemos um aditivo e teve um atraso na obra. A previsão é para julho de 2017", disse Machado.

O valor total da obra é R$ 179.555,08, sendo R$150 mil provenientes do governo estadual e R$ 29.555,08 de contrapartida municipal. Segundo informações da prefeitura, a UBS atende aproximadamente 7,5 mil habitantes, dos bairros Parque das Indústrias, São Marcos, Jardim Tarobá 2, conjuntos Saltinho, Tito Carneiro Leal e Ponte Seca.

PAI
O secretário também reconheceu problemas no atendimento do Pronto Atendimento Infantil (PAI), que sofre com a falta de pediatras. "Temos um deficit de 227 médicos na rede e isso é muito difícil de administrar. A consequência disso são furos nas escalas e, além disso, os servidores já trabalham sob uma tensão considerável. Muitas vezes ficam doentes, pegam atestado e acabam sendo afastados e a gente não tem agilidade na recomposição imediata desses médicos, mas estamos buscando alternativas para recompor", justificou.

Machado calcula que seriam necessários aproximadamente dez pediatras para recompor a escala de médicos do PAI. "A alternativa inicial seria a contratação, mas também depende de um orçamento. Contratar dez pediatras representaria um custo elevado para o município em um cenário adverso economicamente. Então estamos tentando viabilizar, enxugar, reduzir hora extra para conseguir fazer a contratação. Uma possibilidade seria o Cismepar (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema) auxiliar de forma complementar, mas como é um credenciamento, não houve nenhum interessado na especialidade de pediatria."