Hoje livre dos remédios, a professora aposentada Sonia Guelere, de 74 anos, teve que conviver com medicamentos por três anos até começar a fazer atividades físicas. Antes hipertensa, ela descobriu a doença quando passou a ter sintomas como tonturas e dores no peito. "Fui ao cardiologista depois de sentir alguns sintomas e ele constatou que eu sofria de pressão alta. A partir disso tive que tomar vários remédios para diminuir", relembra.

A iniciativa para fazer exercícios, porém, partiu dos familiares, que a estimularam a procurar um educador físico. "No começo foi difícil, porque tinha muita preguiça, mas depois fui fazendo e acabei pegando gosto", relembra. "Atualmente meus filhos me elogiam muito. Falam que estou melhor que várias pessoas mais novas. Ainda sou jovem", diverte-se.

No início, as recomendações médicas eram para que tomasse cuidado com o esforço físico e com o ritmo, o que logo foi superado. Praticando musculação, alongamento e fortalecimento de pernas e braços, ela mede a pressão três vezes por dia enquanto faz a atividade (antes, durante e depois), para prevenir que o problema não volte.

Sonia acredita que, além de combater a doença, a atividade física contribuiu para melhorar a saúde em vários aspectos. "O exercício me fez bem como um todo e contribui com a saúde mental, ajudando a ter mais disposição e resistência. Quando preciso viajar, por exemplo, não canso com tanta facilidade como antes e consigo aproveitar mais", conta a aposentada, que já se preparava para mais uma viagem. (P.M.)