Escola da zona sul de Londrina foi invadida no fim de semana
Escola da zona sul de Londrina foi invadida no fim de semana | Foto: Gustavo Carneiro



No último fim de semana, em Londrina, as escolas municipais Mábio Palhano, no Parque Ouro Branco (zona sul), e Áurea Alvim Toffoli, no conjunto José Maurício Barroso (zona norte), também foram invadidas. Na zona sul, pessoas entraram na escola, arrombaram a porta de uma sala de aula e espalharam livros pelo pátio. Na Áurea Alvim, ladrões furtaram a fiação elétrica e lâmpadas de emergência dos corredores do pátio. Na semana passada, a mesma escola já havia sido invadida e a casa de gás, onde são guardadas sucatas, foi arrombada, mas nada foi levado. A escola não tem monitoramento por câmera porque o equipamento também foi furtado em outra ocasião.

"Aqui é comum. Nos finais de semana eles arrombam o portão, quebram o cadeado e invadem a escola para usar a quadra de esportes. A bola cai e eles sobem no telhado para pegar. Já quebraram telhas, chove dentro das salas. Até churrasco já fizeram na quadra", contou a diretora da escola, Sueli Almudi. "Estou aqui há quatro anos e tem bastante B.O. (Boletim de Ocorrência)."

"A gente percebe que em alguns casos as pessoas entram nas escolas para furtar. Em outros, é para cometer vandalismo", disse a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes. "É uma situação muito preocupante. Fizemos uma reunião com a Guarda Municipal, que reforçou o patrulhamento, mas é um problema de segurança pública."

O secretário municipal de Defesa Social, Evaristo Kuceki, disse que em Londrina são 19 escolas "mais problemáticas" na questão da segurança e que pretende fazer uma parceria para a instalação imediata de novas câmeras em alguns desses estabelecimentos e retomar o monitoramento. "O contrato de monitoramento das câmeras já foi atualizado." O município, disse Kuceki, não tem recursos para a instalação dessas novas câmeras e a expectativa é conseguir uma parceria sem custos.

Sobre a reposição dos materiais furtados nos estabelecimentos de ensino, a secretária de Educação disse que a pasta trabalha na estruturação de um projeto para ser enviado à Câmara Municipal para autorização da criação de um fundo rotativo para repasses bimestrais de recursos às escolas e centros de educação infantil. O dinheiro poderá ser utilizado para a reposição dos equipamentos roubados e pagamento de outras despesas. "Mas é um projeto para o ano que vem. Infelizmente, no momento, a escola terá que conseguir os recursos para comprar qualquer coisa."

ÁRVORE
Após ter as atividades suspensas na última quarta-feira (7) por causa da queda de uma árvore, o CMEI Pastor Francisco Seixas, no Jardim União da Vitória (zona sul), voltou a funcionar normalmente na quinta-feira (8). A árvore caiu durante o temporal que atingiu a cidade na terça-feira (6) e danificou um banheiro, uma sala de aula, a varanda de um dos lados da creche e parte do beiral. A instituição atende 90 crianças de um a cinco anos de idade.