A fórmula não é nova, mas vem recebendo novas aplicações. Grupos de teatro, de dança e música, times de futebol, vôlei e basquete voltaram a ser criados nas escolas, agora para enfrentar o comportamento agressivo dos adolescentes. A intenção é dar vazão à irreverência dos estudantes por meio de projetos alternativos, criados para tentar ‘‘absorver a energia’’ dos jovens.
‘‘O segredo é tornar a escola um lugar agradável, onde o estudo esteja presente ao lado de atividades mais descontraídas’’, ensina o diretor da sede Ahu do Colégio Dom Bosco, Francisco Johnescher. Com os projetos, segundo o diretor, a escola conseguiu reverter problemas de insubordinação e melhorar o aproveitamento escolar de alunos problemáticos.
O diretor acredita que o aumento do vandalismo nas escolas tem origem nas falhas de formação recebidas pelas crianças. ‘‘As crianças de hoje assistem cenas de violência e tendem a banalizar estas ações’’, diz. Johnescher afirma que o pouco convívio com os pais também favorece os atos de vandalismo. ‘‘Os jovens perdem o referencial e, às vezes, depredam a escola somente para chamar a atenção’’, diz. (C.P.)