Paulo WolfgangPor enquanto, terraEstrada do Limoeiro, zona leste: asfalto vai custar R$ 631 mil e obras devem estar concluídas em 180 diasA governadora em exercício Emília Belinati e o diretor-geral do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), Paulinho Damaz, assinaram ontem à noite ordem de serviço para pavimentação da estrada do Limoeiro, zona leste de Londrina. A solenidade estava prevista, inicialmente, para o final da tarde de quarta-feira, mas foi adiada para ontem devido ao mau tempo.
A solenidade aconteceu em frente ao salão paroquial do Limoeiro. Estavam presentes o prefeito Antonio Belinati (PDT), secretários e outras autoridades. A ordem de serviço é para pavimentação de 10,6 quilômetros, a partir da sede campestre da Associação Cultural e Esportiva de Londrina (Acel) - até onde já existe asfalto - e vai até as proximidades da escola rural São Judas Tadeu.
A obra, orçada em R$ 631,29 mil, será feita com recursos do DER e executada pela empresa Pavileste Construção Ltda, de Curitiba, vencedora da licitação. Segundo o engenheiro-chefe do 3º Centro Regional-Londrina do DER, Sérgio Gonçalves Leite, as obras terão início imediatamente e devem estar concluídas em 180 dias. Ele informa que o tráfego no local chega a ser de 150 veículos por dia.
A pavimentação da estrada é uma antiga reivindicação dos proprietários rurais daquela região. A estrada do Limoeiro tem início nas proximidades da unidade do Tiro de Guerra de Londrina e termina na barranca do rio Tibagi, onde antigamente existia a travessia de balsa para o município de Assaí.
Em toda sua extensão - cerca de 14 quilômetros - existem pelo menos 80 propriedades rurais, sendo a grande maioria de pequenas propriedades, segundo dados do secretário de Agricultura do município, Samir Cury. Entre as principais atividades estão produção de leite, soja, milho e horticultura.
É também na estrada do Limoeiro que estão localizados o Aterro Sanitário de Londrina, Estação de Captação de Água e Tratamento de Esgoto da Sanepar, além do Thermas (clube de lazer). Da entrada da sede campestre da Acel até a entrada do Termas, num trecho de cerca de três quilômetros, a estrada é calçada com pedras irregulares, que têm sido um dos principais alvos de críticas dos moradores daquela região.
‘‘Aquilo foi uma das piores coisas que colocaram na estrada’’, diz o morador Jarbas Geraldo Souza e Silva, proprietário da Granja Três Marias há 18 anos. A estrada de terra não causa muita dor de cabeça a Jarbas, que a considera em bom estado. ‘‘Mas o asfalto é sempre melhor.’’
O caseiro Altair Lima de Freitas mora há apenas dois meses numa casa à beira da estrada, tempo suficiente para ele comemorar a chegada do asfalto. ‘‘Quando chove forma muita lama e fica difícil para andar. Até o ônibus atrasa.’’