Professores e alunos de 54 cursos de graduação organizaram atrações para receber os visitantes
Professores e alunos de 54 cursos de graduação organizaram atrações para receber os visitantes | Foto: Fotos: Saulo Ohara


"O que você quer ser quando crescer?" Para ajudar milhares de estudantes do Ensino Médio responderem a essa pergunta tão repetida durante a infância e a adolescência, a UEL (Universidade Estadual de Londrina) realizou na quarta-feira (dia 28) a sexta edição da Feira das Profissões: Conhecendo a UEL. Professores e estudantes de 54 cursos de graduação organizaram atrações para receber mais de 11 mil visitantes de pelo menos 170 escolas que se inscreveram previamente, além de pessoas que participaram sem inscrição. Por todo o campus foi grande a movimentação de estudantes cheios de dúvidas sobre qual profissão escolher e muita gente disposta a esclarecer e facilitar essa decisão.

"Apresentamos também as ações de acesso e permanência da UEL", explicou a pró-reitora de graduação Sueli Edi Rufini, referindo-se às iniciativas que facilitam o ingresso de estudantes e dão condições para que continuem estudando, como o vestibular indígena, o Prope (Programa de Apoio e Permanência) e o cursinho pré-vestibular gratuito da instituição.

De acordo com a pró-reitora, há muitos relatos de graduandos atualmente matriculados na universidade que visitaram a feira na época do Ensino Médio e conseguiram mais informações sobre os cursos que pretendiam ingressar. "Os adolescentes também conhecem o campus e a estrutura da UEL, o que contribui para alimentar um sonho", avaliou.

José Antônio Mendes, 22, participou da Feira das Profissões quando era pré-vestibulando e divulgava o curso de biologia no evento. "Estamos mostrando que o curso abre oportunidades para um amplo mercado de trabalho, explicando sobre estágios e a rotina da graduação. Para quem está no Ensino Médio, é uma chance de conhecer a realidade", conta ele, que respondeu muitas perguntas sobre estágios e a grade curricular do curso. "Eu mesmo decidi mudar de Geografia para Biologia depois de participar da feira da UEL", contou.

Do outro lado do campus, no curso de design gráfico, o estudante de graduação Antoine Issa Haswany revelou que a pergunta mais comum de quem visitou o estande do curso foi sobre a necessidade de saber desenhar para fazer essa graduação. "Não é preciso saber desenhar", esclareceu ele, destacando que a área abre oportunidades em marketing, publicidade e animação, além do próprio design. "O elemento mais essencial para o profissional da área é a criatividade", reforçou o estudante, que sempre gostou de animação e pretende trabalhar nessa área.

Estudantes de pelo menos 170 escolas se inscreveram para participar do evento realizado no campus universitário
Estudantes de pelo menos 170 escolas se inscreveram para participar do evento realizado no campus universitário



Gisele Oliveira, 17, está no terceiro ano do Ensino Médio e contou que visitou a feira em 2017 para confirmar a escolha pelo curso de fisioterapia. "Me apaixonei pela profissão porque quero trabalhar com crianças. Este ano visitei a feira para saber mais sobre pós-graduação, porque já estou totalmente decidida", disse.

Taynara Lopes, 16, veio de Apucarana (Centro-Norte) junto com a escola e esperava ter uma "luz" com a visita aos cursos. "Eu gosto de muita coisa, ainda não decidi. É uma escolha muito importante porque pode definir nosso futuro", diz ela, que durante o evento se interessou especialmente por biologia.

O colega dela, Thaylon Gabriel Machado, 17, até tentou se informar mais sobre o curso de fisioterapia, mas a visita à feira só reforçou a vontade de cursar artes cênicas. "Eu faço dança e teatro, adoro atuar. Conhecendo os cursos da UEL, tenho certeza que quero fazer isso e quem sabe um dia trabalhar na TV", planeja.

Aluna do cursinho da UEL, onde se prepara para o vestibular no fim do ano, Larissa Pereira, 18, acompanhava os experimentos do estande do curso de física apenas para confirmar a própria vocação. Apaixonada por astronomia, ela escolheu a graduação em Física por ser a mais próxima da área e está convicta da decisão. "Sei que é um curso muito difícil, mas é o que quero fazer", garante a adolescente, que tem a favor a facilidade com os cálculos.