Admirador dos hábitos dos animais predadores, o designer Alberto Preto Neto já teve 'pets' como coruja, iguana e lagarto. Atualmente, é o proprietário de uma jiboia de três anos, chamada Betina, que vive em um terrário especialmente construído para ela. Medindo 1,5 metro, a cobra deve dobrar de tamanho até atingir a idade adulta.

As exigências da jiboia consistem em um local com água para ela mergulhar, fonte de calor e alimentação a cada 15 dias, aproximadamente. Além disso, tem que ser manipulada de três a quatro vezes por semana para que continue acostumada ao contato. ''Se eu não pego, ela fica agressiva'', disse ele, acrescentando que o réptil não reconhece o dono. ''Gosto de observar os hábitos. É mais um hobby que um animal de estimação.''

Preto Neto cria ratazanas em casa para alimentar a serpente, que quando era mais nova comia camundongos e na fase adulta se alimentará mensalmente de coelhos. As presas são colocadas vivas no terrário, para que Betina dê o bote como faria em habitat natural. Segundo ele, a jiboia não ataca seres humanos. ''Ela distingue as presas pelo tamanho e pelo cheiro.''

Assim como os furões, as jiboias legalizadas recebem um chip para que possam ser localizadas. Um vez por ano, de acordo com o designer, precisam receber vermífugo, que é aplicado no animal que alimentará a cobra. (C.A)