Ponta Grossa
O município de Castro, a 40 quilômetros de Ponta Grossa, foi o primeiro do Paraná a implantar o programa Médico da Família em parceria com o governo federal. O projeto tem por objetivo realizar um trabalho de medicina preventiva. A proposta e fazer com que a população tenha acompanhamento médico frequente e não apenas quando existe a manifestação de alguma doença.
A princípio, o Médico da Família está atendendo comunidades da zona rural. Desde o último dia 25 o programa vem funcionando nos distritos do Socavão e Abapã, atendendo cerca de 16 mil pessoas. De acordo com o prefeito de Castro, Claudioni Braga, um dos princípios do programa é estabelecer um vínculo mais direto entre o médico e seus pacientes. Os médicos do programa são obrigados a morar no interior do município.
Os médicos chegam a visitar o doente em sua própria casa. Essa situação, recorda Claudioni, lembra os tempos antigos, quando um médico atendia até três gerações da mesma família. A prefeitura está dividindo o município em territórios, para então destinar um médico para cada região.
Através desse zoneamento, a prefeitura terá condições de saber quantos médicos são necessários para atender determinada comunidade, sempre levando em conta o número de moradores. ‘‘Queremos ter um médico para cada 5 mil habitantes’’, disse Claudioni Braga. Na zona urbana, a cidade será dividida em regiões e a aplicação do programa será a mesma da zona rural.
Cada médico contratado para participar do projeto tem um custo de aproximadamente R$ 8 mil. O governo federal paga o salário - em torno de R$ 4 mil - e a prefeitura entra com as despesas de moradia, transporte e toda a estrutura necessária para fixar o médico no campo.