Entre as universidades estaduais, todas já permitem o uso do nome social, se não por resoluções próprias, por seguirem normativas federais. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) é a instituição em que o nome social passou a ser usado há mais tempo. Milton Anfilo, da Coordenadoria de Assistência e Orientação ao Estudante (Caoe), explica que há seis anos os alunos podem fazer a solicitação. Neste período dez acadêmicos de graduação e pós-graduação utilizaram o nome social. Atualmente, sete acadêmicos de graduação usam o nome social. Não houve solicitação por parte de docentes e agentes universitários e não há regulamentação em relação a eles.
Na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), uma resolução aprovada em 2015 permite o uso do nome social por alunos de ensino, pesquisa e extensão. "Foi uma iniciativa da universidade, mas até agora não temos nenhum inscrito", explica Tais Dalmaz, diretora acadêmica. A resolução não prevê o uso por candidatos ao vestibular.
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) permite o uso do nome social enquanto uma resolução está tramitando, a fim de regularizar a situação todos da comunidade, servidores e estudantes. Candidatos ao vestibular também podem solicitar o uso e caso aprovados devem preencher o requerimento para o uso durante a graduação. Segundo a diretora de Assuntos Acadêmicos da Pró-Reitoria de Graduação, Marta Lucia Alves Assenza, seis estudantes de graduação solicitaram a inclusão do nome social.
Na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), uma resolução aprovada em fevereiro de 2016 regulamentou o uso do nome social pelos estudantes. No ano passado, dois estudantes fizeram a solicitação, segundo Angelo Ricardo Marcotti, da Diretoria de Registros Acadêmicos.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) já autoriza o uso do nome social por meio do decreto federal 8.727 de abril de 2016. De acordo com Adriano Luiz da C. Farinasso, Diretor de Assuntos Acadêmicos da Prograd, a universidade está trabalhando em uma resolução própria. Procedimento semelhante é adotado na Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), onde os alunos podem fazer um requerimento no ato da matrícula enquanto a instituição trabalha em regulamentação própria, que deve ser aprovada em 2017.

FEDERAIS
Na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), a resolução interna foi aprovada em 2016, mas o uso já era permitido desde 2015. "Precisamos de uma normativa interna por causa de outros setores, para regularizar toda a documentação, e-mails e outros", explica Ronaldo Canabarro, técnico em assuntos educacionais da Unila.
Segundo ele, também é desenvolvido um trabalho de sensibilização dos servidores, para que entendam a importância do uso do nome social. Seguindo portaria do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, o uso do nome social também é permitido para servidores. Atualmente entre 10 e 12 alunos utilizam o nome social, que vem em todos os documentos e no crachá.
Já na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) o uso do nome social é permitido na desde 2015 para servidores e alunos. Porem, mesmo antes das normativas dois alunos já puderam usar o nome social. Os estudantes tanto da graduação quanto da pós-graduação, além dos candidatos ao vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) podem usar o nome social desde junho de 2015. (E.G.)