Consumidor do hatch aventureiro é acostumado a novas tecnologias e busca um veículo versátil para novas experiências
Consumidor do hatch aventureiro é acostumado a novas tecnologias e busca um veículo versátil para novas experiências | Foto: Fotos: Divulgação


Gramado - A reportagem da FOLHA testou o Onix 2015 e contou suas impressões aqui na semana passada, sem saber que seria surpreendida pela Chevrolet. O lançamento da montadora, na última semana, em Gramado (RS), foi justamente o modelo 2017 do compacto mais vendido do País. Também foram apresentados o Prisma 2017 e a sensação Onix Activ, versão crossover do queridinho da GM.
A reportagem foi até o Sul do País sem saber que carro testaria. E saiu de lá convencida de que apostar no Onix é mesmo a melhor saída para a marca norte-americana conquistar ainda mais consumidores brasileiros.
Segundo o diretor de Marketing da GM no Brasil, Hermann Mahnke, a marca apostava no Agile e no Sonic como veículos mais aventureiros, mas decidiu mudar de estratégia e concentrar as forças no Onix Activ, que foi concebido como crossover, para disputar um mercado que vem crescendo desde 2012 e teve alta de 9,3% em 2015 no País. "O Activ traz personalização, design e conectividade."
O consumidor do hatch aventureiro é alguém acostumado a novas tecnologias, que busca um veículo versátil para novas experiências. "É também alguém que expressa seu estilo de vida por meio do carro e valoriza design e imagem", resume Mahnke.
Conforme o diretor de Design da GM no Brasil, Wagner Dias, as principais características do desenho do Onix Activ são para-choques e rodas exclusivos e uso de molduras, que conferem "dinamismo e muscularidade ao modelo". O diâmetro maior do pneu enfatiza a aparência de que o carro é mais alto e o rack de teto com capacidade para 50 quilos foi desenhado exclusivamente para a versão aventureira.
Dias explica ainda que como o compacto foi desenvolvido para um consumidor mais jovem e antenado, foram escolhidas cores mais vibrantes, inclusive dois tons para o interior do veículo. "Todo Activ terá laranja e preto no painel e bancos, independente da cor da carroceria. O carro terá também a assinatura Activ, que foi desenvolvida no Brasil e virou marca global."
Fabiola Rogano, diretora de Engenharia da GM do Brasil, cita que o modelo ficou 30 milímetros (mm) mais alto, o que aumentou o campo de visão do motorista em 40 mm. O ângulo de ataque cresceu 20% e o de saída, 18% e molas e amortecedor receberam calibração aventureira.

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Fabiola lembra que a direção elétrica progressiva foi programada para ser firme e dinâmica, "adaptada para um veículo mais alto" e que o hatch traz transmissões manual e automática de seis marchas e motor 1.4 ECO.
Hermann Mahnke, do Marketing da GM, destaca a câmera de ré e sensores de estacionamento e chuva como itens de série da versão Activ, que parte de R$ 57.190 a transmissão manual e R$ 62.290, a automática. "Preços mais competitivos que os concorrentes HB20X, que é vendido por R$ 58.355, e o Fox, que sai por R$ 68,2 mil", compara o executivo.
■ A jornalista viajou a convite da Chevrolet.

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