Hannah com a mãe Juliana Bayeux Dascal que estuda a possibilidade de uma nova mudança de instituição: "Quero colocar meus dois filhos na mesma escola"
Hannah com a mãe Juliana Bayeux Dascal que estuda a possibilidade de uma nova mudança de instituição: "Quero colocar meus dois filhos na mesma escola" | Foto: Rei Santos



O momento mais indicado para fazer a troca de escola é o fim do ano letivo. Além de não prejudicar o aluno com relação ao conteúdo e nem provocar uma ruptura brusca no vínculo com os colegas, as instituições de ensino normalmente promovem a integração entre professores e estudantes sempre no início de um novo período. "O processo de acolhimento do aluno tende a ser mais bem-sucedido", justifica a psicopedagoga Michele Garcia Paes.
Porém, a especialista afirma que, quando o vínculo entre escola e família já está prejudicado, não há "melhor período". O que cabe, neste caso, é avaliar o que é mais benéfico para a criança ou adolescente. A professora Juliana Bayeux Dascal, mãe da Hannah, de 8 anos, e do Gael, de 4, confirma a dificuldade maior de adaptação da filha quando teve que fazer a mudança de escola no meio de um ano letivo.
Ela tinha colocado o nome de Hannah numa fila de espera de um colégio e este entrou em contato com a família quando a menina estava na metade do primeiro ano. Para não perder a vaga, decidiu fazer a troca. "Foi a mudança mais difícil", confessa. Mas não foi a primeira. "Procuramos encontrar o melhor caminho. Se não der certo, nada é para sempre. Sou uma pessoa crítica demais com relação ao que acontece na escola dos meus filhos. Fico querendo o ideal e o ideal não existe", confessa. (A.S.)