Nos cálculos da colaboradora da Aliança Cultural Brasil-Japão de Londrina, Estela Okabayashi Fuzii, a comunidade nipo-brasileira seria maior do que a estimada no livro Haine. ‘‘Números do Centro de Pesquisa Nipo-brasileiro, de 2005, falam que a população nikkei era estimada em 1,6 milhão de pessoas. Menos do que isso não pode, mesmo com os dekasseguis. Tem aqueles que voltam com filhos também’’, argumenta.
  Segundo Estela, Londrina concentra hoje a maior população nipo-brasileira do norte do Estado: são cerca de 27 mil pessoas (5,4% da população). O ‘‘posto’’ já foi ocupado por Assaí (36 km a leste de Londrina), que, segundo ela, ‘‘sofreu um esvaziamento’’ por causa do fenômeno dekassegui. ‘‘Segundo apurei, Londrina teria mais de 5,5 mil famílias japonesas. Multiplicado por cinco pessoas, daria cerca de 27 mil nikkeis.’’ Para a professora, no Paraná seriam 40 mil famílias no Paraná, mais de 180 mil pessoas. (C.O.)