No topo do ranking das preferências dos adolescentes hoje estão ‘‘mano’’ e ‘‘meu’’. Os dois jargões servem desde para denominar um amigo legal (‘‘Esse aí é um dos manos!’’), até para fazer a ligação entre as frases (‘‘Meu, o que é isso?’’).
  Pelo menos foi assim que Rebeca da Silva definiu a gíria preferida pela turma da 7ªsérie de um colégio paulistano. ‘‘Mano, você não sabe o que eu fiz ontem’’, disse a estudante para citar uma das funções do jargão. ‘‘Ou então: Mano, vem aqui que eu preciso falar com voc꒒, completou Rebeca.
  Os alunos concordaram que, enquanto os pais não gostam muito das gírias, eles adoram usá-las. ‘‘De repente, alguém aparece com alguma expressão nova, fica repetindo e, quando você percebe, já está falando também’’, disse Bruno Saura, 14 anos, para tentar explicar como ‘‘na fita’’, ‘‘truta’’ e ‘‘firmeza’’, apareceram em seu vocabulário. Desvende outros ‘‘signos’’ com a ajuda do pequeno dicionário ao lado.