A negociação entre bancos e funcionários avançou nos últimos dias, e a greve da categoria, que completa 21 dias nesta segunda-feira (26), pode estar perto do fim. Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil melhoraram a proposta salarial aos bancários, aumentando o então reajuste oferecido, de 8%, para 10%. O índice repõe a inflação e prevê ganho real de 0,11% aos vencimentos dos bancários. Também foi oferecido, pelas instituições, aumento de 14% no valor dos tíquetes-alimentação. "A negociação com a Fenaban teve início na sexta-feira, mas emperrou após a federação anunciar que poderia descontar os nossos dias parados. No entanto, o órgão voltou a atrás na manhã de sábado e comunicou que os dias de greve serão compensados e não descontados", explicou um dos diretores do Sindicato dos Bancários de Londrina, Joseph Sonego, em entrevista ao Bonde neste domingo (25).

Conforme ele, os bancários vão voltar a se reunir em frente às agências bancárias da área central da cidade na manhã deste segunda, com o objetivo de discutir os principais pontos das propostas apresentadas pelas empresas. A discussão deve ganhar fôlego às 18h, quando o sindicato pretende realizar uma assembleia para votar pelo fim ou pela continuidade da greve. "Tudo indica que a assembleia será realizada já na noite de amanhã, mas pode ser que haja mudanças", observou o sindicalista.

Mais de dois mil bancários da cidade cruzaram os braços durante o movimento grevista. Eles fecharam cerca de cem agências, a maioria delas localizada na área central de Londrina.