Bruno Luiz Gambarotto, de 24 anos, graduou-se na terceira turma de engenharia ambiental da UTFPR e logo partiu para o mestrado. Ele conhecia pouco sobre a área antes de optar pela graduação, mas pesquisou e acabou por se identificar com o curso. "Ela consegue agregar e tem um cunho mais interdisciplinar que outras áreas", ressalta. Em sua pesquisa, ele monitora três bacias da região de Londrina, utilizando os peixes como indicadores da qualidade ambiental.
Gambarotto vê a preocupação com a sustentabilidade como uma reação do ser humano aos problemas ambientais evidentes, como temporais, seca e poluição atmosférica. "Isso motiva o aluno a se enraizar no curso de uma maneira prática, porque ele enxerga que lá fora o que não falta é trabalho, soluções para criar", afirma.
Com a tese de mestrado recém defendida na mesma área, Danielle Hiromi Nakagawa, de 25, já pensa no doutorado. Na graduação ela descobriu a aptidão para a área de pesquisa e pretende se dedicar à academia. Segundo ela, dedicação não pode faltar para quem pretende concluir um curso stricto sensu. "Na minha área, por exemplo, de bactérias e fungos, eles não esperam a gente para crescer, então, tem que estar aqui para fazer as análises", explica. (C.F.)

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| Foto: Anderson Coelho
O engenheiro ambiental Bruno Gambarotto vê um mercado amplo para pesquisas na área: cunho interdisciplinar