A saída do presidente do presidente da Sercomtel, Luiz Carlos Adati, sinaliza uma realidade que Londrina precisa encarar: a única chance de sobrevivência da empresa é a privatização.

Com uma dívida consolidada de R$ 238,9 milhões, a concessão sob risco e um grande volume de pendências trabalhistas, a companhia telefônica londrinense evidentemente não reúne condições para sobreviver no atual mercado de telefonia.

A Sercomtel, criada pelo prefeito José Hosken de Novaes há 50 anos, cumpriu seu papel histórico. Não dá mais.

A decisão está nas mãos do prefeito Marcelo Belinati. Ou Londrina vende a empresa, ou em breve não haverá mais empresa para vender.