Imagem ilustrativa da imagem Nossa Senhora da Família
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Milhares de pessoas foram às ruas no último sábado para comemorar o Dia Nacional da Polônia. Eram, em ampla maioria, famílias católicas que repudiam com veemência os dois flagelos que já escravizaram a pátria polonesa: comunismo e nazismo. Aos símbolos da suástica e da foice-e-martelo, as famílias da Polônia opõem a Cruz, libertadora e redentora da humanidade.

Nós brasileiros temos muito em comum com nossos irmãos poloneses. Somos povos sofridos, esperançosos e cristãos. E a Rainha dos nossos países é a mesma: Maria, a Mãe de Jesus. No Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Na Polônia, Nossa Senhora de Chestokowa. Em ambos os casos, a imagem de Nossa Senhora apresenta-se com a pele negra. Ela é a consoladora dos que viveram ou vivem a escravidão, a opressão e o martírio.

As famílias polonesas tiveram um papel decisivo na derrota do comunismo. Mesmo quando as igrejas estavam fechadas e quase todos os padres encarcerados, os poloneses celebravam a missa dentro de casa, silenciando no momento da consagração do pão e do vinho. Era a Igreja do Silêncio, como a denominou João Paulo II, santo polonês e maior homem do século XX. Aquele mesmo que no Brasil, em 1980, foi carinhosamente apelidado de João de Deus.

Quando os comunistas quiseram construir uma cidade sem Deus — Nowa Huta, a "primeira cidade totalmente socialista do mundo" —, encontraram um obstáculo intransponível nas famílias dos operários católicos, que se revezavam noite e dia na proteção a uma cruz de madeira na praça central da cidade, até o dia em que finalmente foi autorizada a construção de uma igreja no local. O jovem arcebispo Karol Wojtyla teve um papel fundamental nessa luta.

Não é por acaso que alguns setores da mídia internacional atacaram a manifestação das famílias polonesas no último dia 11. Comentaristas chegaram mesmo ao despautério de lançar calúnias sobre o povo polonês, tachando-o como de "extrema-direita" ou "fascista". O motivo é muito simples: a família cristã é o único — repito: o único — obstáculo realmente sério aos planos de dominação dos três grandes leviatãs internacionais — o globalismo, o comunismo e o califado.
Nós, brasileiros, também precisamos ir às ruas para defender nossas famílias. Os políticos, os magnatas, as celebridades globais e os pró-peladões em geral querem destruir as famílias dos trabalhadores porque sabem que elas são a única — volto a dizer: a única — ameaça realmente séria à ditadura coletivista que pretendem implantar. Há um exército de pais, mães, filhos e Donas Reginas decididos a defender aquilo que mais amamos contra as forças destruidoras do poder, do dinheiro e da ideologia. Por isso é que a minha república se chama Família.

Hoje, às 15 horas, as famílias brasileiras irão às ruas contra todo o gênero de ideologia totalitária. Aqui em Londrina, a concentração será na rotatória do Colégio Vicente Rijo e da Igreja Coração de Maria . Podem ser dezenas, centenas, milhares — o importante é que representam o anseio de milhões.

Nossa Senhora da Família, rogai por nós!