Imagem ilustrativa da imagem Carta de um professor



Nesta manhã de segunda-feira, recebi a mensagem de um professor da rede municipal de Londrina, cujo nome não declinarei aqui, para não expô-lo a perseguições e dissabores. Segue a íntegra da carta, uma denúncia clamorosa contra o aparelhamento ideológico das escolas.

Acabar com a partidarização e a engenharia social no ensino é mais importante do que saber quem será o presidente da República. Afinal, não estamos falando de uma elite bandida, mas do futuro de nossos filhos.

Leia com atenção:

"Bom dia, meu amigo.

Gostaria apenas de compartilhar uma grande inquietação com você.

Como poderemos, Paulo, construir uma Nação livre se bebemos diariamente do veneno que nos dão? Nossa ‘caixa d’água’ está contaminada de pensamentos marxistas, nossos professores primários estão embebidos de Vygotsky, ou seja, os primeiros mestres de nossas crianças estudam apenas diretrizes marxistas! O veneno destilado nas universidades hoje inunda nossas escolas. Lamentavelmente, nossos professores, a maioria cristãos, leem e aplicam premissas marxistas sem ao menos saber o que estão fazendo, não sabem quem foi Marx, não sabem as consequências dessas ideias, não sabem que cristianismo e marxismo são antagônicos.

Em nossa querida cidade isso também é uma realidade. Em nossa última pratica pedagógica (neste mês) tivemos acesso às novas diretrizes propostas para a Educação Londrinense, concluído nos últimos minutos da última administração. Entre as justificativas apresentadas no prefácio do documento, afirma-se que a maioria das escolas utiliza a Teoria Histórico-Cultural — e que devemos nos conformar a esse modelo de pensamento!

Meu irmão de fé, como desmontar tamanha rede? Como explicar aos nossos professores do primário, se os autores e palestrantes nos quais buscam aperfeiçoamento estão todos "enfeitiçados" por Marx? Se nossos gestores são quase todos marxistas?

Desculpe a amolação, mas sei da sua fidelidade a Deus( "Se me amais, guardareis meus mandamentos...", nos diz diariamente Jesus), portanto sei que a minha inquietação também deve ser a sua. De minha parte, eu luto/evangelizo com meus colegas professores, mas principalmente em minha paróquia com nossos outros irmãos e religiosos, pois acredito que devemos começar reconhecendo o perigo sobre o qual vivemos. Nossa Igreja já nos avisou décadas atrás sobre o comunismo, mas quem leu? Quem sabe disso?

Nossas queridas professoras carregam Jesus e Maria em suas correntes, mas não percebem a corda que estão colocando em seus próprios pescoços!

A cultura é outra inquietação. Como pode um pais cristão patrocinar praticamente apenas ‘arte’ anti-cristã? Vivemos em um país laico ou anticristão? Mas isso é fácil de entender: afinal, qual é mesmo a água de que bebemos?

Um forte abraço, meu irmão. Que Deus o cubra com a Sua sabedoria para que possas em seu meio profissional dignificar sempre a Nosso Senhor Jesus Cristo, e com seu testemunho ajudar a salvar almas.

Paz e Bem!

A."