Imagem ilustrativa da imagem A súplica de Madre Leônia
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Hoje, 12 de setembro, fui rezar o terço no Santuário Eucarístico Mariano. Ao terminar a recitação do último mistério — o reencontro de Jesus —, dirigi-me ao túmulo da minha santa, Madre Leônia Milito. Diante do genuflexório, havia um livro de orações. Abri-oao acaso e li, para meu espanto, uma oração que Madre Leônia escreveu em seu Diário Espiritual há exatos 42 anos, no dia 12 de setembro de 1975, e que poderia ter sido escrita hoje, quando o país e o mundo se encontram mergulhados numa tenebrosa guerra contra as forças do mal:

"Reina, ó Jesus.
Ó bom Jesus, ó Jesus querido, dulcíssima vida de minha vida, vem e não tardes mais.
Insere-te em mim, absorve-me em ti. Prostrada diante de ti, como pó, como nada, espero, confio.
Ó meu Deus! Sopra sobre o meu coração o sopro da tua vida. Sou nada, é verdade, mas o meu nada me prostra confiante diante de ti.
Ó médico divino, por mim tu estás presente e vivo neste altar. Reina em mim.
Converte-me, consola-me e fazer que eu viva somente do teu amor.
Ó amor divino, acende no meu coração a chama viva do teu santo e puro amor.
Renova o mundo no teu divino amor. Abate o mal, triunfa e reina, ó Deus meu, sobre esta terra tão ingrata e vil, tão materializada e paganizada. Mostra-nos a tua misericórdia.
Castiga-nos, mas não nos abandones.
Tu és a única âncora de salvação, tu és o único amor, a única vida, embora esmagado e muitas vezes traído e desprezado por aqueles que amas...
Reina, meu Deus. O santo altar chama para o teu coração de Pai os errantes e faz do mundo um oásis de paz. Um rebanho santo sob um só pastor.

Leônia confiante sob o Coração de Jesus.
Londrina, 12 de setembro de 1975."