Oswaldo Militão
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 03 de janeiro de 2017
Conforme prometera, o ex-deputado e ex-vereador Moysés Leônidas deu, de presente o terno, a camisa e a gravata para o vereador Boca Aberta tomar posse de sua cadeira na Câmara Municipal de Londrina. Isso porque ele não poderia ir de bermuda e coturno, conforme desejava, pois a Presidência da Câmara, no ano passado, aprovou regimento exigindo paletó e gravata. Boca Aberta agradeceu o presente de Moisés em seu discurso, e disse que "a lei da gravata e paletó" foi criada para ele.
Fez muito sucesso, no Facebook, o vídeo postado pela família do imobiliarista Pedro Moretto, em que ele aparece executando músicas natalinas em seu saxofone. Ele demonstrou todo seu talento musical e notável bom gosto na escolha do repertório. Moretto, um empresário vitorioso em sua vida, tem paixão pela música e pelo seu sax. Parabéns e jamais deixe de tocar.
O presidente Michel Temer nomeou para o Conselho Nacional de Justiça, o advogado Henrique de Almeida Ávila, de 33 anos, que também é professor de direito processual civil, na PUC, em São Paulo. É um advogado bem jovem para tão importante cargo, mas deve ter muitas qualidades. Tomara que tenha muito bom-senso.
"Mais do que máquinas, precisamos de humildade. E mais do que inteligência, necessitamos de afeição e coração." Foi o que disse Charles Chaplin, ainda na Inglaterra, onde nasceu. Como se sabe, ele morou nos Estados Unidos e na Suíça, onde viveu até morrer. Segundo o cinéfilo Odair Chiquetto, Chaplin dirigiu, como último filme, "A Condessa de Hong Kong", com Sophia Loren e Marlon Brando.
O cearense que ganhou parte dos 221 milhões de reais (36 milhões e uns quebrados) fez apenas uma aposta de R$ 3,50 em uma lotérica do bairro de Maraponga, que fica na Grande Fortaleza. Aqui em Londrina, houve bolões de 3 mil e até de 5 mil reais! Em Curitiba, houve um bolão de 8 mil reais! Coisa rara: São Paulo, Rio, Paraná e Minas Gerais ficarem sem ganhadores da Mega-Sena.
A jornalista Simoni Saris, da FOLHA, mora no Alto da Colina, onde, segundo ela, seria ótimo que a nova administração municipal fizesse um posto de saúde, melhorasse a linha de transporte público, para facilitar bastante o acesso aos bairros da zona oeste, e desse sequência à duplicação da Avenida Faria Lima. E uma dica para os comerciantes e prestadores de serviços: falta muita coisa por lá, como padaria, farmácia e mercado.
O curioso é que sai presidente, entra e sai presidenta, e entra presidente, e o governo federal coloca sempre a culpa nos "aposentados da Previdência Social", como causa da crise econômica do País. Mas parece que nós, os aposentados que trabalharam no setor privado brasileiro, ganhamos salários cada vez menores. E somos sempre ameaçados de mais cortes pelos novos ministros. Mas observem os dados do professor e economista Almir Rockembach, que, nesta segunda-feira (2), esteve na FOLHA: "Só de juros para a dívida pública, o governo pagou aos bancos 400 bilhões de reais neste ano que passou. A Fiesp diz a mesma coisa em São Paulo. Paga 1 bilhão e 265 milhões de reais de juros por dia! E o País está quebrado por culpa dos aposentados? Que não podem reagir, não podem fazer greve e poucos parlamentares defendem...
Almir relacionou atitudes para o País sair da crise: "Acredito em quatro maneiras para isso ocorrer". A primeira delas seria a população sair às ruas, protestando para valer. Milhares de pessoas nas ruas. O segundo caminho seria o processo de desobediência civil, quando todos os contribuintes, empresários etc., declaram os impostos, mas não recolhem enquanto o governo não atender seus reclamos. Um governo não resiste 45 dias de forte pressão. A terceira via é aquela conhecida como conflito social. Uma reação civil mais forte. O quarto, que seria o mais apropriado, se o Congresso fosse mais sério, confiável mesmo, seria uma intervenção constitucionalista, já que a Carta Magna de 1988 está mais do que remendada, desmoralizada, pois está sempre sendo reformada pelas PECs de Brasília, sempre um remendo discutível. Isso tudo em defesa dos interesses nacionais. E Almir encerrou: "O que sobra de bom é a judicialização do processo político, com a Lava Jato". E vamos acrescentar: Para tirar o País da atual situação econômica, seria muito importante a securitização dos recebíveis nas três esferas administrativas, para tirar os Estados e municípios das dívidas. Se fizer com os bancos, só os banqueiros vão ganhar! E poucas dívidas serão pagas! E os problemas continuarão.